segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Laje da Jagua na remada




Hoje, certamente, a Laje da Jagua é porta de entrada para os surfistas brasileiros de ondas grandes.
Jaguaruna- Brasil

Além disso, pode se tornar o cenário de encontro  para que os atletas treinem durante o ano, possibilitando um forte treinamento para encarar as grandes ondas mundiais.

Agora em 2013, a Atow-inj pretende focar mais no surf de remada e de Stand Up.  

O primeiro surfista a desafiar a Laje na remada, com registro, foi o lendário Zeca Scheffer, em 2006. Depois,  grandes nomes se aventuraram, entre eles destacam-se  Rodrigo Koxa e Everaldo Pato.

Koxa, inclusive, é frequentador assíduo do pico e  considera Jaguaruna uma das ondas mais pesadas do país.

Marquito
O ano começou bem para os big riders de Jaguaruna. Netuno já deu uma amostra grátis proporcionando dois swells logo de início, mostrando que a temporada promete.

O fotógrafo Lucas Barnis, em dia de sol, água clara e ondas de até 10 pés, não deu mole e registrou boas fotos na Laje.
Paulista
Só que desta vez a equipe da Atow-inj encarou as ondas na remada, confiram nas fotos!

Magrinho encara a Laje da Jagua de Stand Up

 No início deste ano, o surfista Alexandre Takeo, mais conhecido como Magrinho, encarou as poderosas ondas da Laje da Jagua, Jaguaruna (SC), a bordo de seu SUP.

Magrinho já havia surfado de prancha na Laje duas vezes e as ondas o deixaram fissurado para experimentar o drop de stand up paddle.

Com apoio da Atow-Inj (Associação de Tow-In de Jaguaruna), o atleta realizou mais uma investida à onda oceânica, desta vez com a formação para a esquerda.

“Me sinto lisonjeado em poder surfar essa Laje. A onda é grande, perfeita e muito perigosa, nem parece que estamos no Brasil. Me sentia como se estivesse no Hawaii", relata Magrinho”.

O fotógrafo Lucas Barnis aproveitou o momento e registrou boas ondas de Takeo. Confira na galeria acima.
 

O Hawaii é aqui " Laje da Jagua Brasil"


Nesta época do ano aqui no Brasil, grande parte dos surfistas de ondas grandes brasileiros viajam pelo mundo afora em busca de grandes swells.

Chico Prieto Laje
Para a equipe da Atow-inj o fator “dinheiro e falta de patrocínio” pesa muito para que o time corra o mundo a procura de novos desafios.

Mas um detalhe importante faz com que os atletas da Jagua não fiquem tão por baixo assim, já que possuem no quintal de casa uma das ondas mais desafiadoras da América do Sul.

E mais uma vez a Laje da Jagua surpreende a todos com um bom swell logo no começo do ano, proporcionando belos registros feito por mim, Lucas Barnis.

Sinceramente, cada vez mais fico impressionado com essa Laje. A cada banho, uma sessão totalmente diferente. Desta vez, a onda quebrava em cima da Laje, mas muito em cima mesmo, e quando a maré chupava a onda, na base você conseguia ver todas as pedras borbulhando a todo vapor. Nem sei na verdade como será quando alguém tomar uma vaca na região mortal da Laje. Pode ter certeza que o surfista será nocauteado na certa.

j
Jacaré

A função e os custos que envolvem toda uma investida na Laje não é nada fácil. Desde o monitoramento do swell, organização da equipe, preparações de equipamentos, contratação de fotógrafo e além de tudo uma disposição para que tudo dê 100% certo.

Mesmo tendo todo esse trabalho, “Deus” sempre está com a gente e mais uma vez nos iluminou e abençoou com um belo dia de big surf em pleno território brasileiro.

Realmente, o Hawaii não é aqui, mas com certeza não ficamos por baixo. Seguem algumas fotos que fiz  da equipe da Laje em mais um swell no Sul do Brasil.

Jacaré
O mar nem estava assim tão grande. Algumas ondas passavam facilmente dos 3 metros, mas o que mais assusta é que quanto menor as ondas,o pico fica mais assustador. Creio que daqui alguns anos a Atow-inj certamente estará com algum patrocinador forte, que irá dar um suporte merecido a esses grande guerreiros do mar.
Aloha e até a próxima!

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