Marcos Moraes |
Thiago Jacaré |
O swell não era grande, mas mesmo assim a equipe da Atow-inj monitorava a ondulação com cautela. Quando a previsão se confirmou, entramos em contato com todos para mais uma investida. Na barca estávamos eu, o fotógrafo Lucas Barnis e os surfistas João Baiuka, Leandro Pacheco, Rafael Macaco, Joi Luiz, Samuel Giassi, Marcos Moraes e André Paulista.
Chegando ao pico, de cara já vimos que o dia seria para remada. As ondas quebravam perfeitas para os dois lados, mas percebemos que a direita estava sinistra com a bancada praticamente exposta.
Imagina a situação de estar vindo lá de trás, dropando a onda e, quando você vai dar a cavada na base, surgem pedras afiadas com 20 cm para fora da água? Na verdade, nem queira imaginar, pois a situação não é nada agradável e faz você pensar dez vezes antes de se arriscar. Não é sempre que a onda fica assim, mas, quando fica, o clima é tenso no pico, pois qualquer vacilo pode colocar sua vida em jogo.
Marcos Moraes |
Samuel Giassi |
Mudamos a estratégia quando fomos para a sessão de tow-in. Optamos em surfar a direita, mas sabíamos que o desfio seria ainda maior. Por várias vezes passamos riscando as quilhas na bancada, mas graças a Deus tudo deu certo e pudemos desfrutar de ondas de peso em pleno quintal de casa.
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